quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

JIM JONES, A CIA, O FBI E A ICM: MK ULTRA E O USO DE MÉTODOS DE CONTROLE MENTAL BASEADO EM ABUSO E TRAUMA (Parte Final)





Obedecer não é difícil na Maranata porque é incutido o medo de perder a salvação, ficar doente, canceroso e morrer com muito sofrimento ou viver sofrendo pelo pecado da desobediência. É a doutrina do medo sim. Dizem que a internet é coisa do inimigo e os pobres membros são anestesiados para não conhecerem a verdade sobre esta seita (grifo nosso). (1)

Anestesiados, eis a palavra-chave. Anestesiados por uma doutrina anômala às Escrituras Sagradas, que ensina às ovelhas a soberba, a sobranceria, a arrogância e a hipocrisia, além do proselitismo e o exclusivismo, fora o ódio religioso.

A ICM, quer queiram quer não, é filha de um plano macabro, triste, sombrio; fruto direto de um projeto da CIA, de implantar seitas evangélicas, sobretudo com fins de controle mental. Jim Jones, assim como Gedelti, são somente peças do tabuleiro de xadrez, com movimentos muito bem articulados.
Não, não é fantasia, é a mais pura verdade que a Elite varre para debaixo do tapete.
Quando estamos "lá dentro", não se consegue saber tudo isso. Não há a menor possibilidade. O sistema de blindagem da Maranata é eficiente. Talvez nunca sejam achados documentos que comprovem a ligação entre Gedelti e o "pastor da morte", muitos menos do primeiro entre a CIA e o FBI.



Gedelti: Paixão pela obra. E Jesus, onde está?


A doutrina do medo é comum nas igrejas neopentecostais. Encarceram pessoas. Implantam o terror  através da assertiva: "Só nesta igreja há a salvação. Se você sair, irá para o inferno!"

Gedelti instigando o ódio religioso - mostrando o seu pior lado


A ICM é uma seita (aceitem isso, pessoas!). Como o Templo do Povo também o era.

Falando sobre o neopentecostalismo (que é o caso da ICM, IURD, Quandrangular, entre outras), o professor Isaltino Gomes Coelho Filho nos diz:
Os magistérios eclesiástico e acadêmico podem aprisionar as Escrituras, sabemos bem disto. Isto acontece quando a tradição se sobrepõe à Bíblia. Mas livrar-se deles é bastante problemático. Há uma dificuldade muito grande em colocar no homem, sem uma fonte externa, a fonte de autoridade religiosa. Cito, a propósito, um evento mais próximo de nós, o que foi gerado por Jim Jones, que redundou num massacre de quase mil fiéis, na Guiana, com um suicídio coletivo e a morte dos que se recusaram a optar pelo suicídio. Remeto-os ao livro O Culto do Suicídio, onde encontrarão mais detalhes. Mas Jim Jones liderou um grupo de fiéis, tudo com base na iluminação interior, ou convicção interior, ou voz do Espírito Santo, como quer que lhe chamem, a uma comunidade que fundou na Guiana. Narrando os bastidores do seu movimento, os autores trazem esta expressão, em sua obra: “Pegava da Bíblia, a que chamava ‘o livro preto’ e lançava-o ao chão, dizendo: Tem gente demais olhando para isso em vez de olhar para mim” (grifo nosso) (2)
Eles não olham para Jesus. São os vendilhões do templo. Aqueles que o Senhor expulsou debaixo do chicote de azorrague. Sabem por que "jogam o livro preto no chão"? Porque não tem compromisso com seus ensinos, e uma denominação que é desprovida de comprometimento com Cristo só pode cair no abismo, levando seus membros junto, direto ao inferno!

Assista a este outro vídeo.


Razão x Revelação


O discurso de Jim Jones é similar ao de Gedelti, entretanto, o deste é bem mais elaborado, e por isso perigoso, pois quanto mais sutil é a lavagem cerebral contida na mensagem, mais nociva é, e mais difícil de se detectar, levando na maioria das vezes a danos irreversíveis.
O FBI tem em seu poder dezenas de áudios, com as respectivas transcrições em inglês, de suas pregações, inclusive do dia do massacre de Jonestown. (3)
Assim como Jim Jones, Gedelti não gosta da Bíblia. Eles a usam apenas como validação de discursos manipuladores, conferindo-lhes ares de autoridade divina.
"O Senhor mostrou". "O Senhor revelou". "Deus me enviou".
Entre os milhares de documentos que os membros do Templo do Povo deixaram para trás após suas mortes em massa em 18 de novembro de 1978, há muito poucos que Jim Jones aparentemente escreveu. Um desses poucos é "a letra mata", um livreto de 24 páginas sem data que Jones preparou para denegrir a legitimidade da Bíblia através de seus erros e inconsistências, sua defesa da escravidão, e suas representações de estupros e assassinatos que foram tolerados ou encomendados por Deus. (...), a cartilha também fornece a base bíblica para o ministério Templo dos Povos , bem como defende a posição de Jones como um profeta ungido da Palavra. (4) 

Aqui está algumas passagens. Leia e analise.

  1. Se você não é um farmacêutico, você não sonharia em ir a uma bíblia (sic) farmacológica para tentar fazer uma droga para ajudar alguém, nem que você considere o uso de guias médicos para realizar  cirurgia [ a fim de]  salvar vidas, se você não for um cirurgião profissional. Assim, nenhum ministro deve tentar usar as Escrituras, a menos que em sua vida se manifeste os dons miraculosos do Espírito Santo (Deus). A Escritura confirma isso. "Como ouvirão, se não há quem pregue (profeta) ? E como pregarão (profecia), se não forem enviados? " (Rm 10:14-15 ) .
  2. "A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus" (Rm 10:17), e não a partir da leitura da Bíblia. (Grifo nosso)
  3. (...). A verdade ainda está na Bíblia, mas um profeta é necessário para torná-la clara. (Grifo nosso)
  4. Há um profeta em nossos dias que inquestionavelmente prova que ele é enviado de Deus. Ele tem todos os dons do espírito como dado na Bíblia: Palavra de Sabedoria, Palavra de Conhecimento, Fé, Dons de Curar, Operação de Milagres, Profecia, Discernimento de Espíritos, Línguas e Interpretação de Línguas (...). Nós temos que ter um profeta que está vivendo a vida de Cristo para nos dirigir nesta hora. (O "profeta" é o próprio Jones)
  5. (...). Muitos acreditavam que Deus estava morto até que eu mostrei a eles que Ele é tão tangível como os alimentos que comemos e o ar que respiramos. Oh, o que é um privilégio viver neste reconhecimento e ser capaz de personificar a Mente e Obras de Deus em Cristo, portanto, permitindo que os puros de coração vejam a Deus, conhecê-lo corretamente , e o que é a vida eterna. (5)
Observação: Foi essa cartilha que Gedelti Gueiros recebeu das mãos de Jim Jones.
E por fim, vale uma informação importante mas desconhecida do público sobre Jonestown, que será de valia na compreensão de como se dá o controle mental perpetrado pelas seitas. Os métodos sofrem variação, mas na essência são os mesmos.

Jones tinha acumulado riqueza incrível. As estimativas da imprensa variaram de 26 milhões a 2 bilhões de dólares, incluindo contas bancárias, investimentos estrangeiros e imobiliário. Contas foram criadas em todo o mundo por membros-chave, muitas vezes em nome de certas pessoas no Templo [laranjas]. Grande parte deste dinheiro, de capital aberto depois do massacre, desapareceu misteriosamente. De especial interesse foram as contas bancárias da Suíça abertas no Panamá, o dinheiro retirado do acampamento, e os extensos investimentos em Banco de Barclay. Outras fontes de renda incluíram a família de Lisa Philips Layton, a mãe de Larry. Além disso, há indícios de que Blakey e outros membros complementaram os fundos do templo com o contrabando internacional de armas e drogas (grifo nosso).
Para compreender esta bem financiada operação sinistra, devemos abandonar o mito de que esta era uma comunidade religiosa e estudar de vez a história que levou à sua formação. Jonestown era um experimento, parte de um programa de 30 anos chamado MK-ULTRA, nome dado pela CIA e militares ao código de inteligência para o controle da mente.  Um estudo minucioso de 1974, mostra que essas agências tinham certas "populações-alvo" em mente, para o controle individual e em massa. Os negros, as mulheres, os prisioneiros, os idosos, os jovens, e os presos de alas psiquiátricas foram selecionados como "potencialmente violentos". Havia planos na Califórnia na época para um Centro de Estudos e redução da violência, ampliando a trabalho horrível de Dr. José Delgado, drs. Mark e Ervin, e Dr. Jolly West, especialistas em implantação, psicocirurgia e tranqüilizantes. As cobaias seriam provenientes das fileiras das "populações-alvo", e levadas para uma base militar de lançamento de míssil isolado na Califórnia. No mesmo período, Jones começou a mover os membros do Templo para Jonestown. Eram a população exata selecionada para esses testes. As notas diárias e registros meticulosos de drogas mantidos por Larry Schacht desapareceram, mas as evidências não. A história de seus programas irmãos (MK-DELTA, Alcachofra, Azulão, etc) registra uma combinação de medicamentos, drogas misturas, eletrochoque e tortura como métodos de controle. Os resultados desejados variaram de amnésia temporária e permanente, confissões desinibidas e criação de segundas personalidades a assassinos programados e pré-condicionados impulsos suicidas. Um dos objetivos foi a capacidade de controlar as populações de massa, especialmente para mão de obra barata (grifo nosso). Na cena de Jonestown, as tropas guianesas descobriram uma grande quantidade de drogas, suficiente para toda a população de Georgetown, por mais de um ano. De acordo com os sobreviventes, estes foram sendo usados regularmente "para controlar" uma população de apenas 1.100 pessoas. Um baú continha 11.000 doses de thorazine, um tranqüilizante perigoso. Drogas usadas no teste para MK-ULTRA foram encontradas em abundância, incluindo pentatol de sódio (um soro da verdade), hidrato de cloral (um hipnótico), demerol, tálio (confunde o pensamento), e muitos outros. Schacht tinha suprimentos de haliopareael e largatil também, dois outros tranquilizantes poderosos. A descrição real da vida em Jonestown é a de um campo de concentração completo, com experimentação médica e psiquiátrica. As tensões e isolamento das vítimas são típicas de técnicas de lavagem cerebral sofisticadas. As drogas e torturas especialmente acrescentam um aspecto experimental adicional para o horror. Isso explica mais claramente as marcas médicas sobre os corpos, e por isso eles tiveram que ser removidos. Ele também sugere um motivo a mais para frustrar qualquer autópsia química, uma vez que estes medicamentos teriam sido encontrados no organismo dos mortos. A história de Jonestown é de uma experiência horrível, não uma sociedade religiosa utópica. (6)


Discurso do líder-fundador da Maranata:

Excertos de mensagem do Pr. Gedelti Gueiros
"Sonda-me, ó Deus"
“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim caminho mau e guia-me pelo caminho eterno”. Salmos 139:23-24
(...)
Muitas pessoas, e até grupos que foram rotulados de servos, ficaram na caminhada. Deus deu a eles bens, prosperidade, deu-lhes tudo aquilo que qualquer pessoa pode ter na vida; mas eles não souberam usar isto.
(...)
Nós temos experiências. Nesta caminhada de obra nós conhecemos pessoas que foram muito fiéis em muitas coisas do Senhor. Pessoas que construíram e que ajudaram a construir esta grande obra, e muitos ficaram na caminhada, mas nós não sabíamos onde estava o problema. Então, daí a um pouco, o tempo mostrou onde estava o problema: na mentira, no ódio, na tristeza, na decepção... Nós não podemos ter isso, não podemos gastar tempo nessas coisas delicadas porque nós gostamos dela. Há coisas em nossa mente que nós guardamos com muito carinho que é o ódio, a vingança no coração. Quando nós pensamos em tirar isso do coração é um sofrimento. O Senhor fala que quando Israel, na luta pela terra, quando Judá foi possuir uma determinada área, o Senhor limpou, tirou os inimigos dali, da montanha, mas ficaram os carros ferrados.
(...)
Nós temos que entender uma coisa: o Senhor nos chamou foi para uma obra e não para uma religião. Como religião, não tem nenhuma pior do que a nossa, porque aqui a carne não pode funcionar. Na religião, a carne tem todos os valores e aqui, não. Então como religião, essa aqui é a pior que existe, porque não tem lugar para a carne.
(...)
O salmista diz assim: “sonda-me ó Deus”, porque às vezes nós fazemos coisas, o pensamento envasilha o mal e nós pensamos que está certo, mas o Senhor vem e nos mostra. Quando nós abrimos a Palavra, quando nós consultamos sobre a vida dos outros o Senhor vem e nos mostra o nosso pecado. Quem quiser, pode consultar sobre a vida dos outros, mas saiba de uma coisa: o Senhor vai mostrar o seu pecado para você acertar a sua vida. O Senhor está disposto a libertar a sua mente. (7)

Amados, lembrem-se de uma coisa: Tudo o que começa errado não termina bem.
E assim como Jim Jones construiu sua seita sobre fábulas inteiramente desprovidas de embasamento bíblico, aliando-se a negócios escusos tais quais tráfico de armas, drogas e escravidão, do mesmo modo Gedelti tem feito.
Quem me garante que nos maanains não é colocado algum tipo de entorpecente que sirva no controle mental dos irmãos? Já se perguntaram porque os pastores comem uma comida totalmente diferente dos demais servos, e à parte deles? Se lá há o tráfico de armas, por que não o de drogas? No estágio em que o mundo se encontra, onde há tantos escândalos emergindo das profundezas do sistema religioso vigente, é bom que aqueles que sabem de algo comecem a pensar na possibilidade de denunciar. Parafraseando o Cavaleiro Veloz: "Faça um favor à sua alma".

Pensem nisso, ovelhas...

Graça e paz.